sábado, 3 de julho de 2010

EGRÉGORA

Nós vivemos no mundo das formas e tudo o que nós percebemos pelos nossos cinco sentidos possuem forma.
Os nossos sentidos superiores e supra-sensíveis, através das clarividências: etérica, astral e mental, mostram que respectivamente o mundo etérico, o mundo astral e o mundo mental, que interpenetram o mundo físico, também possuem formas.
No plano etérico as formas dos corpos vitais dos seres vivos, dos reinos: vegetal, animal e hominal, assim como as formas dos elementais, como as dos gnomos, fadas, salamandras, ondinas, duendes, silfos e outros, são bem definidas e conhecidas no ocultismo.
No plano astral os desejos, vícios, sentimentos e emoções possuem formas coloridas que lembram formas de animais, que se juntam às formas de almas de encarnados e de desencarnados, e às formas de seres e entidades típicas do astral.
No plano mental, os pensamentos de objetos e coisas concretas possuem formas definidas similares às do plano físico e pensamentos abstratos são vistos por símbolos típicos que podem ser interpretados pela linguagem simbólica superior estudada e pesquisada na Iniciação.
Estas explicações são necessárias para entendimento do egrégora, e principalmente para permitir a criação de egrégoras pessoais e coletivos.
Egrégora é uma forma-pensamento que é criada por pensamentos e sentimentos, que adquire vida e que é alimentada pelas mentalizações e energias psíquicas.
É uma entidade autônoma que se forma pela persistência e intensidade de correntes emocionais e mentais.
Pensamentos e sentimentos fracos criam egrégoras mal definidos e de pouca vida ou duração, porém pensamentos e sentimentos fortes criam egrégoras poderosíssimos e de longa duração.
Existem egrégoras positivos que protegem, atraem boas energias e afastam cargas negativas, e egrégoras negativos que fortalecem o mal, canalizam forças negativas e repelem forças positivas.
O egrégora pode ser coletivo ou pessoal.
Locais sagrados como Aparecida, Lourdes e Fátima, têm egrégoras poderosíssimos, formados pela fé e mentalizações dos devotos, que acumulam as energias psíquicas dos fiéis e quando alguém consegue canalizar para si as energias psíquicas acumuladas no egrégora, provoca o conhecido milagre.
Esta é a explicação oculta da realização de grande parte dos milagres que acontecem.
Os locais possuem egrégoras formados pelas energias psíquicas de seus freqüentadores.
O egrégora pessoal é formado pelas energias psíquicas da pessoa e principalmente pelos seus pensamentos.
Assim, uma pessoa psiquicamente equilibrada e com pensamentos positivos, cria um egrégora positivo.
Do mesmo modo, uma pessoa desequilibrada emocionalmente e negativa cria um egrégora negativo.

Prof. Adhemar Ramos

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